quarta-feira, 21 de julho de 2010

Alessandra`


Ao invés de curtos encontros que tivessem sido marcadas visitas eternas.
Ao contrário de boas ações que viesse tumultos a comprometer a minha vida.
Que meu par viesse com o livre arbítrio e não aprisionado a um passado tão presente.
Que a multidão me condenasse e você não concordasse com a maioria.
Que fosse dito não a todas as possibilidades que viesse tratar a respeito de um só.
Que não transformasse em terreno vazio antes o parque cheio de diversões.
Não como uma figura repetida, mas que eu fosse a sua única insistência válida.
Que eu torne um vício vital ao invés de uma opção mesmo que predileta.
Que as portas estejam sempre encostadas e não trancafiadas como estão as possibilidades absurdas.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Escrito por: Rick Castro*

Numa intensidade a pesar, a que não permitia qualquer suspiro aliviado, veio rápido um sentimento rígido, nada digerível, ainda sim engolido goela a baixo e já espalhando entre meu corpo, afim que pedia retorno, gritava e já se rendia. Veio com força sobreposta ao meu corpo fraco, aberto, disposto, que nem pensou em negar entrega. Era o toque quem me tirava a base, o equilíbrio, qualquer lucidez que viesse a existir. O que me acontecia era sublime, podia apalpar o desejo com as mãos, ver seus ancestrais nos seus traços, me aliviar com as palavras engasgadas, nunca colocadas a julgamento. Certo que já estou envolvida, rendida e presa a
você, ao ponto de já não conseguir correr pra longe, de não mais me ouvir, e nem falar mais do eu o de antes de te conhecer.

terça-feira, 6 de julho de 2010

9dades

Eh que depois que tudo passou, fico com a impressão de que o medo foi exagero.
Mamãe fez a cirurgia, deu tudo certo...Estou muito feliz =)

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Saudades de casa


Foram tantos anos longe de casa. Exatamente 4 anos de 6 meses de faculdade, em Gyn. Com a separação dos meus pais foram 2 anos e 6 meses morando com meu pai, sem contar os 6 meses morando em Formoso com minha tia... Agora 2 meses em Palmas, tantos anos se passaram e a saudades de casa ainda permanece. Pra falar a verdade nunca havia conseguido identificar o motivo de ter saudades de casa. De que casa?
Foi este fim de semana, comendo a comidinha da mãe (cansada em comer todos os dias em restaurantes e lachonetes), as conversas, assistindo nossas séries favoritas, Gilmore Girls, The O.C., recebendo um beijo de boa noite, o cobrir do lençol na minha cama, no meu quarto, me fez perceber que em todo tempo, em todos esses anos, o que sentia falta era da mãe. Tiver a certeza de que a saudade de casa se resumia em sentir falta dela. Desta forma, onde ela estiver aí estará meu lar. Amanhã, dia 06/07 ela fará uma cirurgia, e isso me deixa muito apreensiva, chega até dar medo. Preciso desse porto seguro, preciso ter ela pra me sentir segura, pra ter onde voltar quando tudo der errado. Eu quero que tudo dê certo, pois não sei o que farei se houver perda, mas não quero cogitar essa possibilidade, pois não tenho estrutura bastante pra agüentar pensar nisso, pois ela é a base, e sem base tudo acaba. Todos os sonhos, os planos, as perspectivas, tudo isso acaba. O que me resta é a espera.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Quando te vejo

Quando te vejo, assim que me sinto, olho em volta a tudo tentando evitar qualquer brusco movimento que me afaste de você, naqueles poucos segundos, as minhas intenções são tantas e contraditórias torço pra que você não me note ou que me perceba de imediato.
Me preocupo nas suas conclusões caladas, se ainda tento ser natural me pareço ser totalmente desigual ao que de fato apresento ser .
Quando noto sua presença, parece que não me falta nada e ainda espero sempre algo a mais uma última troca de olhar ao menos aquela que nos toma o ar.
A mão não encontra posição, a boca cala e o único movimento que se sente é o respirar pausado e o palpitar do coração que parece ser ouvido por todo mundo.
A face se perde a minha única preocupação é me mostrar enturmada, comunicativa, bem arrumada o bastante pra que eu seja notado por alguém que leve a você informações sobre mim, visto minhas melhores roupas, estampo aquele melhor sorriso, preparo um discurso para me sair bem e transmitir tamanha confiança, imagino repetidas vezes qual seria melhor situação que iria nos envolver e me trazer você, e todas prefiro aquela que você não me diz nada e me pede pra me ter.
Tamanha é a frustração, palavras ensaiadas e nunca ditas, aquelas que lembro só depois que vejo você distante, enquanto no momento tenho apenas aquele amarelo sorriso e um Básico cumprimento rotineiro.
Ainda existe aquela certeza frustrada, de pensar que já se esta melhor, bem o bastante pra seguir sozinho, até o instante que encontro você e tudo se transformam em idéias equivocadas.
Mais ainda sou uma tola apaixonada que nem consegue transmitir um sentimento, torço pra que você perceba um dia, e que numa realidade próxima de acontecer, você veja minha fiel vontade de ter um dia .