
Porto Nacional – TO, 8 de abril de 2010.
Senta que lá vem a história___
São elas, Alessandra (Eu), Gleice, Nayara e Leisiane: AS INSEPARÁVEIS.
Leisiane. Conheço-a desde os meus 12 anos, vivi tempos e momentos singulares ao lado dessa grande amiga, recebi até o convite de ser uma das madrinhas no seu casamento. Com a separação de meus pais, vivia um ano no Tocantins e o outro em Goiás, mas com a guarda definitiva dada a minha mãe fiquei tempos morando no Tocantins, foram cinco anos de distância, e mesmo assim a amizade permaneceu. Mesmo a distância, mantínhamos contato, via correios. Parece tão retrogrado, mas funcionou. Voltei cinco anos depois pra fazer a tão sonhada faculdade. Entrei na UFG (Universidade Federal de Goiás) em 2006. Foi aí que conheci Gleice e Nayara. Estas são primas, sendo Gleice cunhada da Leisiane e Nayara prima do marido de Leisiane (óbvio). São pessoas adoráveis, amigas adoráveis. Nos quatro anos de faculdade, fiquei ao lado destas, que fizeram de meus dias, que deveriam ser angustiantes, devido a distância da família, dias de diversão, bagunças, dias festivos, pois todo encontro era motivo de nos alegrar, de curtir o dia, comer um quitutes na pastelaria do Papillon, passear no Buriti, jogar conversa fora, dias de nos transformar em cupidas, sempre a favor do amor....rsrsrs.
Passaram-se quatro anos, e o curso de Geografia da UFG finalizou, minha mãe com uma doença grave (cisto no ovário), nascimento da minha primeira sobrinha, me fizeram tomar uma decisão em minha vida, abrir mão do mestrado, do bacharelado pra voltar pro Tocantins. Eh que já que havia dedicado esses anos a mim, estava na hora de dedicar-me a minha família, afinal de contas, o motivo da ida a faculdade era a família, pra dar uma ‘vida’ melhor a eles. Final de ano, monografia, tudo tão rápido, quase não deu pra raciocinar direito, nem deu pra pensar que estava deixando pra trás TUDO, toda a amizade, minhas amigas queridas. Foi então que no mês de março de 2010 voltei pra Goiânia pra participar da minha formatura, daí me dei conta de que a partir dali voltaria menos vezes em Goiânia, e com o tempo os meses sem vê-las aumentaria. Doeu!!! Aquele momento de despedida foi angustiante. Lembro-me como se fosse hoje, foi dia 14 de março, dois dias depois da formatura, voltando da igreja cheguei em casa e estavam lá, Gleice, Nayara e Leisiane, na sala da casa da minha tia, quase a uma da tarde de domingo, estavam lá pra se despedir. Levaram um lindo presente: “um mural de fotos” com as fotos que tiramos dois dias antes na formatura, lindo. Foi então que me dei conta de que deveria dar o máximo pra conservar essa amizade, tão importante pra mim e pra elas. Já faz quase um mês que estamos distantes, e a saudade aumenta a cada dia. Cada momento feliz e infeliz penso nelas, de como gostaria de compartilhá-los. Cada mania engraçada, a da Leisiane que é ter a parte da pizza preferida a borda, já a Nayara gosta de pizza de calabresa sem calabresa, a Gleice com suas maniias de acompanhar as novelas de “vale a pena ver de novo” e eu com minha maniia e vício em seriados de TV, foram as únicas que não consegui convencer de que os seriados são ótimos (Elas têm opinião própria e não me deixa provar o contrário, rsrsr)... Saiba, Leisiane, Gleice e Nayara, que são importantes na minha vida, vocês fazem parte do que me tornei como pessoa, grande parte do que sou devo a vocês, e assim gostaria de fazer parte em alguns momentos de suas lembranças. Que nossa amizade se conserve eternamente___
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